Las nuevas estructuras geográficas da economia-mundo capitalista e o papel dos BRICS: um olhar a partir do Brasil
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Este texto desenvolve um arsenal teórico alternativo ao convencional, com o intuito de empreender uma compreensão da nova economia-mundo capitalista e da sua correspondente divisão internacional do trabalho. No atual contexto, processa-se uma alteração das relações entre centro, semi-periferia e periferia, engendrando novas clivagens intra-Sul e intra-Norte. O termo BRICS procura ser interpretado a partir dessas categorias. Tais países comportariam diferentes variedades de capitalismo, capazes de engendrar novos recursos de poder, atuando conjuntamente em termos geopolíticos num contexto de crise hegemônica. Se, em termos econômicos, suas relações possuem pouca densidade – à exceção da China com os demais países –, uma ação reformista vem s... Ver más
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Las nuevas estructuras geográficas da economia-mundo capitalista e o papel dos BRICS: um olhar a partir do Brasil The New Geographical Structures of the Capitalist World-Economy and the Role of the BRICS: a View from Brazil Este texto desenvolve um arsenal teórico alternativo ao convencional, com o intuito de empreender uma compreensão da nova economia-mundo capitalista e da sua correspondente divisão internacional do trabalho. No atual contexto, processa-se uma alteração das relações entre centro, semi-periferia e periferia, engendrando novas clivagens intra-Sul e intra-Norte. O termo BRICS procura ser interpretado a partir dessas categorias. Tais países comportariam diferentes variedades de capitalismo, capazes de engendrar novos recursos de poder, atuando conjuntamente em termos geopolíticos num contexto de crise hegemônica. Se, em termos econômicos, suas relações possuem pouca densidade – à exceção da China com os demais países –, uma ação reformista vem sendo arquitetada com mais ênfase no período recente, por parte dos líderes dos brics no ámbito das organizações multilaterais e do G-20. Enfim, entender a dimensão destes desafios, do ponto de vista da política externa brasileira, é a proposta deste texto. This paper presents an alternative theoretical framework in order to understand the newnature of the capitalist world-economy and its corresponding international division of labor. It studies the meaning of BRICS by examining the once-held belief that the world was divided by a center, semi-periphery and periphery; it analyses the newly established divisions of intra-South and intra-North. These countries operate under various forms of capitalism, thus creating new power relations that work collectively from a geopolitical standpoint. Despite weak economic ties, with the exception of China, leaders of the BRICS are attempting to promote a reform within multilateral organizations and the G-20. The objective of this paper is to shed light on such challenges to this new strategy facing these countries, particularly from the perspective of Brazil’s foreign policy. de Freitas Barbosa, Alexandre Tepassê, Ângela Cristina BRICS economia-mundo capitalista crise hegemônica G-20 relações centro-periferia. BRICS capitalist world-economy hegemony crisis G-20 center-periphery relations. 19 Núm. 19 , Año 2014 : Enero-Junio Artículo de revista Journal article 2014-06-15T00:00:00Z 2014-06-15T00:00:00Z 2014-06-15 application/pdf text/html Facultad de Finanzas, Gobierno y Relaciones Internacionales Oasis 1657-7558 2346-2132 https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/view/3859 https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/view/3859 spa https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ 21 51 Amable, B. (2005). Les Cinqs Capitalismes: Diversités des Systémes Économiques et Sociaux dans la Mondialisation. Paris: Éditions du Seuil. Arrighi, G. (1996). O Longo Século XX. São Paulo: Editora UNESP; Rio de Janeiro: Contraponto. Barbosa, A. F., Biancalana, M. e Narciso, T. (2009). Brazil in Africa: Another Emerging Power in the Continent? Politikon – South African Journal of Political Studies, 36 (1). Boyer, R. e Hollingsworth, J. R. (1997). From National Embeddedness to Spatial and Institutional Nestedness. En Boyer, R. e Hollingsworth, J. R. (eds.). Contemporary Capitalism: The Embeddedness of Institutions. Cambridge: Cambridge University Press. Braudel, F. (1985). La Dynamique Du Capitalisme. Paris: Flammarion. Braudel, F. (1996a). O Tempo do Mundo. En Civilização Material, Economia e Capitalismo, séculos XV-XVIII, vol. III. São Paulo: Martins Fontes. Braudel, F. (1996b). Os Jogos das Trocas. En Civilização Material, Economia e Capitalismo, séculos XV-XVIII, vol. II. São Paulo: Martins Fontes. Brenner, R. (1977). The Origins of Capitalist Development: a Critique of Neo-Smithian Marxism. New Left Review, I (104). BRICS (2012). Delhi Declaration. Carneiro, R. (2002). Desenvolvimento em Crise: A Economia Brasileira no último quarto do Século XX. São Paulo: Editora UNESP, IE-Unicamp. Castells, M. (2000). A Sociedade em Rede. En A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura (vol. I, 3ª. ed.). São Paulo: Paz e Terra. Chesnais, F. (2005). O Capital Portador de Juros: Acumulação, Internacionalização, Efeitos Econômicos e Políticos. En Chesnais, F. (org.). A Finança Mundializada. São Paulo: Boitempo. Dicken, P. (1998). Global Shift: Transforming the World Economy. New York: The Guilford Press. Friedman, T. (2006). The World is Flat: A Brief History of the Twenty-First Century. New York: Farrar, Straus and Giroux. Furtado, C. (1974). O Mito do Desenvolvimento Econômico (4 ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra. Furtado, C. (2000). Introdução ao Desenvolvimento: Enfoque Histórico-Estrutural. São Paulo: Paz e Terra. Goldamn Sachs (2003). Dreaming with BRICS: The Path to 2050. En Wilson, D. e Purushotaman, R. (orgs.). Global Economics Paper, 99. Goldamn Sachs (2009). The Long-Term Outlook for the BRICS and N-11 Post Crisis. En O’neill, J. e Stupnytska, A. (orgs.). Global Economics Paper, 192. Hobsbawm, E. (2000). O Novo Século (Entrevista a Antonio Polito). São Paulo: Companhia das Letras. Kagan, R. (2009). O Retorno da História e o Fim dos Sonhos. Rio de Janeiro: Rocco. Leo, S. (2014). Brasil, Combinando com os Russos nos BRICS. Valor Econômico. Lima, M. R. (2010). Tradição e Inovação na Política Externa Brasileira. Plataforma Democrática. Working Paper 3, Julho. Disponível em: http://www.plataformademocratica.org/Arquivos/Tradicao%20e%20Inovacao%20na%20Politica%20Externa%20Brasileira.pdf. Lima, M. R. (2012). O Brasil, os BRICS e a Institucionalização do Conflito Internacional. En O Brasil, os BRICS e a Agenda Internacional. Brasília: Funag. Martell, L. (2007). The Third Wave in Globalization Theory. International Studies Review, 9. Miranda, J. C. (2001). Abertura Comercial, Reestruturação Industrial e Exportações Brasileiras na Década de 1990. Texto para Discussão no 829. Brasília: IPEA. O’neill, J. (2011). The Growth Map: Economic Opportunity in the BRICS and Beyond. London: Penguin. Prebisch, R. (1981). Capitalismo periférico: crisis y transformación. México: Fondo de Cultura Económica. Reis, M. E. (2012). BRICS: Surgimento e Evolução. En O Brasil, os BRICS e a Agenda Internacional. Brasília: Funag. Rostow, W. W. (1971). Etapas do Desenvolvimento Econômico (Um Manifesto Não-Comunista). Rio de Janeiro: Zahar. Stiglitz, J. (2010). Freefall: Free Markets and the Sinking of the Global Economy. London: Penguin. UNCTAD (2007). Globalization for Development: Opportunities and Challenges. Geneva: UNCTAD. Wallerstein, I. (1979). The Capitalist World-Economy. Cambridge: Cambridge University Press. https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/download/3859/4114 https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/oasis/article/download/3859/4250 info:eu-repo/semantics/article http://purl.org/coar/resource_type/c_6501 http://purl.org/redcol/resource_type/ARTREF info:eu-repo/semantics/publishedVersion http://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85 info:eu-repo/semantics/openAccess http://purl.org/coar/access_right/c_abf2 Text Publication |
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Este texto desenvolve um arsenal teórico alternativo ao convencional, com o intuito de empreender uma compreensão da nova economia-mundo capitalista e da sua correspondente divisão internacional do trabalho. No atual contexto, processa-se uma alteração das relações entre centro, semi-periferia e periferia, engendrando novas clivagens intra-Sul e intra-Norte. O termo BRICS procura ser interpretado a partir dessas categorias. Tais países comportariam diferentes variedades de capitalismo, capazes de engendrar novos recursos de poder, atuando conjuntamente em termos geopolíticos num contexto de crise hegemônica. Se, em termos econômicos, suas relações possuem pouca densidade – à exceção da China com os demais países –, uma ação reformista vem sendo arquitetada com mais ênfase no período recente, por parte dos líderes dos brics no ámbito das organizações multilaterais e do G-20. Enfim, entender a dimensão destes desafios, do ponto de vista da política externa brasileira, é a proposta deste texto.
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This paper presents an alternative theoretical framework in order to understand the newnature of the capitalist world-economy and its corresponding international division of labor. It studies the meaning of BRICS by examining the once-held belief that the world was divided by a center, semi-periphery and periphery; it analyses the newly established divisions of intra-South and intra-North. These countries operate under various forms of capitalism, thus creating new power relations that work collectively from a geopolitical standpoint. Despite weak economic ties, with the exception of China, leaders of the BRICS are attempting to promote a reform within multilateral organizations and the G-20. The objective of this paper is to shed light on such challenges to this new strategy facing these countries, particularly from the perspective of Brazil’s foreign policy.
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